sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Como se forja um mito
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Brasileiros na Champions League (Terça e Quarta)
Máfia F.C.
O mundo bizarro de gabinetes e conchavos marca o final do Brasileirão de 2008: Simon “erra” e vai para a série B; São Paulo não é punido pela invasão de campo no jogo contra a Lusa (que novidade), mas o Goiás é - pelo episódio na Serra Dourada contra o Cruzeiro. O esmeraldino tem medo do juiz do jogo do próximo domingo contra o Flamengo. Agregado aos problemas já cotidianos da CBF e do STJD, surge agora o assunto “mala branca” (nosso blog, onde se faz jornalismo, mencionou o fato em seu 16º podcast): Renato Gaúcho diz que é normal; Evandro, do Palmeiras, diz que recebeu um tanto para ajudar a rebaixar o Corinthians ano passado (quer dizer que ele fez diferença? Alguém tem que contar isso para o della Monica! Ei, della Monica, aumenta o salário do menino ou ofereça um bicho para cada bom jogo que ele fizer – assim, talvez o infeliz jogue bola).
O fato mais curioso sobre o pênalti supostamente sofrido por Tardelli e não anotado é que mostra quem tem poder de barganha e quem não tem: creio que o pênalti cometido (e não marcado) por Bruno em Jorge Henrique, naquele jogo que a CBF meteu a mão e “tirou” mando de campo do Bota ao levar o jogo para o Maracanã, foi mais claro, ou seja, um erro maior... se eu fosse botafoguense, acusaria o árbitro Marcelo de Lima Henrique de ser caseiro. Voltando ao Flamengo: quem tem, põe o pau na mesa; quem não tem, roda e fica pianinho.
Há muito, qualquer um com discernimento sabe que o São Paulo tem alguma coisa com o STJD. O tempo passa e as coisas ficam mais claras: acontecimentos semelhantes resultam em veredictos distintos. Citando um amigo meu: esta situação continuará a mesma enquanto não definirem punições claras para eventuais infrações (i.e.: invasão de campo: x jogos sem mando; bater no juiz: x jogos de suspensão; etc..). O STJD é claramente parcial, obscuro e fraudulento.
Mala branca: nenhum torcedor acha que o time joga por amor à camisa, exclusivamente; seria absurdo imaginar tal coisa. Jogadores são profissionais como quaisquer outros, fazem o que fazem por gosto e dinheiro. Ok, mas não precisa deixar a parte mercenária tão escancarada. O caso mais crônico, ao meu ver, é o do Evandro: o palmeirense deve ter ficado puto (e, ao mesmo tempo, feliz) ao saber que quando deram um a mais ele se empenhou.
E assim vamos. O São Paulo será campeão.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Podcast - Futebol de Mesa - Edição 16
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Na edição de hoje, eu (Leonardo Botti), Abimael Forquilla e Gabriel Foots falamos da 36a rodada do Campeonato Brasileiro, que apresenta o São Paulo mais do que nunca candidato ao tri-campeonato. Mas muitos discordam. Abimael Forquilla é um deles e ele explica isso direitinho nessa edição. "Seis cobre cinco e sobra um", guarde esta frase.
Ainda tem o Bima falando das motivações de Paulo Baier, Foots mostrando o quanto admira o futebol carioca e o modus operandi de seus dirigentes, a emoção de Pintado, o caso X-9 na Gávea, Bima abrindo o coração e dizendo que um dia acreditou em Diego Tardelli, a opinião de Foots sobre a mais recente campanha lançada por torcedores aqui no Futebol de Mesa, Lia Cambalhota, Dagoberto ligadão em tudo que acontece à sua volta e muitas citações ao mundo do entretenimento adulto.
No momento musical desta edição, Bezerra da Silva em dose dupla homenageando o cagüeta flamenguista.
No Minuto-Torcedor, temos a participação do corintiano Rogério Roma, do são-paulino Fransmar Costa Lima e do santista Edison Silvestre.
Seja bem-vindo!
Mais informações sobre alguns temas deste podcast:
1) Melhores momentos de Lazio e Genoa
2) Brasil e México, no Mundial Sub-20 Feminino. Preste atenção no terceiro gol do Brasil.
3) Vídeos postados por fãs da nossa Lia Cambalhota
4) Mais informações sobre o Mito da Caverna, de Platão.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O título é um detalhe

A bagunça vai toda pelo São Paulo. Falta pouco para ser campeão, o pessoal já vai jogando confete, botando banca, esquecendo que o "favoritíssimo", até pouco tempo, era o Botafogo (pois é). Agora, todo mundo finge fazer um jornalisminho em cima da carne quase assada do churrasco de fim de ano.
É hora da ação para jornalistas bravos e fora do eixo, como a equipe do Comancheiro FC. Enquanto todo mundo baba o ovo do último carrasco do Vasco, nós vamos até onde está a notícia e encontramos algo altamente exótico no site do Atlético Paranaense, um time que, por si só, já não valeria nada.
O Furacão (como eles mesmos insistem em dizer) é campeão metropolitano juvenil. O que isso quer dizer? Ora, caro leitor, não me faça passar vergonha. A conquista do título metropolitano pelo Atlético-PR quer dizer exatamente isso que você está pensando. Nada.
Mas, e sempre tem um "mas", o Furacão comemora muito mais do que isso. O time principal está batalhando contra o rebaixamento na Série A. Para uma agremiação com meio estádio e que, há 10 anos, não fazia o menor sentido, já é mais do que um sonho.
Você pensa que parou por aí. Não mantenha essa cabeça limitada, meu caro torcedor-leitor. O Furacão também anuncia, com alarde, seu contrato com a Volkswagen para um novo ônibus em 2009. Sim, é isso mesmo. Um ônibus. E um pusta ônibus, aliás.
Os jogadores poderão viajar para os campos distantes e bizarros da Série B na maior mordomia, em um busão "desenvolvido especialmente para o Furacão, já que possui layout interno customizado e foi desenvolvido sob medida para atender o Rubro-Negro", segundo o próprio site.
Aproveitando a piada fácil, imagino que o bumba do Furacão já venha rebaixado. Ou, pelo menos, aspirado.
sábado, 22 de novembro de 2008
Se o Eurico arrumar, o São Paulo leva

Durante toda a semana, São Januário virou uma espécie de Carandiru futebolístico, segundo boa parte da imprensa. Entrou ali, dançou. A CBF também não ajuda muito, escalando Leonardo Gaciba para apitar o jogo do Gigante da Colina contra o São Paulo. Gaciba já arrancou urros de Irineu Perpétuo em 2007, durante a festa de premiação da CBF, quando foi eleito melhor árbitro do Brasileirão. A mesa do boteco resistiu por pouco às pancadas e Ailton precisou intervir com uma caipirinha de kiwi para acalmar nosso bravo colega.
Mas o juiz, como diria o Parreira, é só um detalhe. Pelo que andam dizendo na imprensa, alguma força maligna paira sobre São Januário. O Borges vai quebrar a perna, o Muricy vai ser atacado pela Independente e luxar o braço, o Rogério vai ter que subir pro ataque aos 30 do segundo tempo pra reverter o resultado, coisas das trevas. A questão é saber se a macumba será armada pelo Exu Dinamite ou pela Pomba Eurico. Se for o segundo, o são-paulino pode respirar tranqüilo.
Uma derrota do Vasco a essa altura do campeonato, dependendo da combinação de resultados, larga o time na penúltima posição do Brasileiro e deixa a situação bem difícil para escapar do rebaixamento. De quebra, o Renato Gaúcho cairia com o time ocupando a vice-lanterna, o que é a cara do Vascão.
Aí entra o efeito-Miranda - ex-dirigente, não zagueiro. Eurico Miranda já disse que, se o Vasco cair, vai acabar com a vida do Dinamite. Eu acho que ele pretende acabar com a vida do Dinamite mesmo que o time não caia, mas isso é outra história. Assim, seria muito confortável para o Eurico uma queda vergonhosa neste ano. Ele poderá olhar nos olhos de cada vascaíno, dar uma baforada naquele charuto de preto velho e sentenciar: "Ou eu ou o caos!"
Dinamite vai pro vinagre, Eurico volta, o Vasco ganha a segunda divisão sem perder nenhuma partida e levando só um gol, contra, do Odvan. E tudo retorna ao normal no "caldeirão da colina".
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Podcas - Futebol de Mesa - Edição 15
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Na edição de hoje, eu (Leonardo Botti), Abimael Forquilla e Gabriel Foots falamos da 35a rodada do Campeonato Brasileiro, que parece ter definido Grêmio e São Paulo na briga pelo título.
Tem o Bima falando do verdadeiro futebol moleque, Foots dando dicas de como superar um momento difícil numa manhã chuvosa de segunda-feira, a realização do sonho de Caio Jr., Felipão como Embaixador de Goiás, o momento de iluminação de Ruy Cabeção, a finalidade estética da Lusa no Campeonato Brasileiro, a possível unificação do Paulistão e do Campeonato Nacional, a lição de administração sustentável de Lúcio Flávio para os dirigentes do Botafogo, o talento secreto de Abimael, a relação do futebol com o tempo e o bom uso da palavra "procedimento".
No momento musical desta edição, o hino do grande Íbis Sport Club em sua versão original. Sério, é a original. Eu gostei.
No Minuto-Torcedor, temos a participação do corintiano campeão Rogério Roma, do quase-campeão são-paulino Fransmar Costa Lima e a estréia do santista Edison Silvestre.
Seja bem-vindo!
Mais informações sobre alguns temas deste podcast:
1) Vídeo com os gols/melhores momentos da partida entre Amigos do Ronaldo vs. Amigos do Zidane
2) Mais informações sobre o Hino do Íbis Sport Club aqui.
A Criatividade de Walter Zenga

Se você ainda não sabe o que aconteceu no jogo do último domingo entre Catania e Torino, olhe pra foto acima. Você vê algo diferente? Olhe de novo. Isso, do lado direito. O jogador do Catania está levantando o calção, já que no momento da cobrança de falta ele estava à altura de seu joelho.
O nome do cara é Gianvito Plasmati, atacante, e ele usou essa tática de mostrar a bunda para distrair o goleiro do Torino Matteo Sereni na hora da cobrança. Deu certo. O Catania venceu por 3 a 2.
Após a partida, o técnico Walter Zenga (goleiro da seleção italiana nas copas de 86 e 90) explicou que isso era uma jogada combinada e ensaiada. Provavelmente será a primeira e última vez que isso acontece. O lance já está sendo avaliado e deve entrar na lista de "atitudes anti-desportivas passíveis de punição com cartão" (<-- sempre quis escrever isso!).
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Terceirizando o bicho

Há uns dias, os gênios da imprensa nacional descobriram que o São Paulo "estaria pagando um estímulo em dinheiro para seus jogadores". Descobriram o bom e velho "bicho". Grandes coisas. Isso existe desde os tempos em que o Santos era um time sério e, sinceramente, quem reclama do bicho tem é inveja. Já pensou se o seu patrão prometesse um "a mais" a cada vez que você não fizesse mais do que a obrigação no trampo? O mundo seria um lugar melhor.
Agora, inovação mesmo, na bucha, é o que bolou o Avaí, time de segunda divisão que jogará, provisoriamente, a primeira do ano que vem. O site da agremiação nem abre direito e já vem a pergunta: "Quanto você doaria para ver o Avaí na Série A?".
A facada é explícita e despudorada. Clicando em "Saiba mais" descobre-se que a coisa, ainda por cima, tem valor mínimo. Não é aquele esquema de brodagem, mendicância-arte, "carqué 10 centavo tá valendo, chefia". Nada disso. Ou doa de R$ 25 pra cima ou se manda da Ressacada, pobre.
O pouco de decência que restava na iniciativa ficava na ressalva de que, caso o time não subisse, o dinheiro seria devolvido. Como o Leão da Ilha já conseguiu o acesso, perdeu, playboy. Agora, teu dinheiro tá na mão do clube que é presidido por João Nilson Zunino, médico e dono de uma rede de laboratórios .
Aliás, por falar em médico, o Avaí tem patrocínio da Unimed Florianópolis. Gente humilde, como podemos perceber, que tem todos os motivos do mundo para pedir dinheiro na cara-dura ao torcedor. Depois, fulano pega o apelido de Manezinho da Ilha e fica todo nervoso...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Podcast - Futebol de Mesa - Edição 14
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Na edição de hoje, eu (Leonardo Botti), Abimael Forquilla e Gabriel Foots falamos da 34a rodada do Campeonato Brasileiro, que chega à sua reta final. Tem a segunda-feira agitada do futebol carioca, o esforço do Bima em falar de futebol de verdade, o sonho de Caio Jr., Julia Roberts jogando futebol, a grande prestação de serviço do Caldeirão do Huck ao futebol brasileiro, a sensibilidade de Renê Simões, a verdade que ninguém tem coragem de dizer sobre a Bombonera e o Boca Jrs., o rei dos baixinhos D'Alessandro e as "colegas de trabalho" mais fanfarrãs da TV brasileira.
No momento musical desta edição, Abimael Forquilla homenageia o Professor Luxemburgo.
No Minuto-Torcedor, temos a participação do corintiano campeão Rogério Roma já planejando o futuro e a estréia do são-paulino Fransmar Costa Lima e dos palmeirenses Leonardo Botti e Gabriel Foots, num momento de corneta pura.
Seja bem-vindo!
Esta edição é dedicada a todos os engravatados merengues, blogueiros frustrados e amantes da Filosofia.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
O Luxa e o lixo

Vanderlei Luxemburgo não cansa de dar provas de seu caráter em rede nacional. A primeira picuinha com o goleiro Marcos foi uma estupidez grotesca. Como é que um treinador esculhamba o maior ídolo e líder do time na reta decisiva do campeonato? Apesar disso, alguém ainda podia dar razão ao garoto-propaganda mais famoso das lojas Colombo.
A picuinha deste fim de semana, no entanto, é imperdoável. Vendo que o time estava perdendo e sentindo que isso podia custar o título, o cara foi tentar um milagre nos escanteios. É sensato? Não muito, principalmente porque ele começou a fazer isso aos 30 do segundo tempo. É compreensível? Completamente. Ele sentiu a culpa no gol que tomou e quis se redimir.
O que faz Vanderlei Luxemburgo? Esculacha, é claro.
O Luxa teria até um motivo para sair de campo contrariado, já que o Marcos ainda é só um jogador e está sob o seu comando. Só tem um porém: Marcos perdeu o pai há uma semana. Você não esculhamba um jogador, qualquer que seja, que perdeu o pai há uma semana. No mínimo, por educação. Era a hora de o técnico mostrar seu valor e dizer aos repórteres algo como "não é hora de comentar isso".
Mas, é claro, trata-se de Vanderlei Luxemburgo. Ali, o que era uma picuinha besta virou uma demonstração de poder absolutamente desnecessária do técnico, com o comentário sarcástico "Pelo que se viu, o Marcos saiu novamente como 'São Marcos' porque a torcida gostou. Não sei se para nós a aprovação foi tão grande".
Não sei se o Luxa prestou atenção, mas o Marcos saiu é desesperado para o vestiário, provavelmente pra chorar o segundo choro mais doído da vida dele.
Alguém precisa avisar ao Belluzzo que o maior "esquema" para favorecer o São Paulo nesse campeonato foi armado pela própria diretoria do Palmeiras, quando botou esse traste vestido de gala para comandar o time...
sábado, 8 de novembro de 2008
Japão na bola. E não é videogame

Lembra de quando o futebol japonês virou uma razoável atração no Brasil? Foi ali no começo da década de 90, quando o Zico foi ensinar pra moçada com quantos palitinhos se fazia um travessão. Naquela época, o pessoal falava de Kashima Antlers como se fosse algo sério, dava a escalação do Gamba Osaka e sabia que Urawa Reds não era uma marca de televisores de tela plana. A disputa da "J. League" - ou "Japonezão", para os íntimos - virou até jogo de videogame dos mais buscados nas locadoras de cartuchos de Super Nintendo.
Depois da febre do Galinho de Quintino, no entanto, a mídia brasileira foi apresentada a uma coisa chamada fuso-horário e percebeu que não dava pé investir tempo, dinheiro e preciosas horas de Fernando Vannucci no torneio da terra do sol nascente. (Aliás, dizem as más línguas que, depois de umas aulas sobre meridianos e rotação da Terra, o Luciano do Valle nunca mais foi o mesmo. Pura especulação).
Aqui nas bandas asiáticas, no entanto, o Japão não desistiu nunca, como podem estar pensando os caríssimos leitores. Enquanto o ocidente insensível volta seus olhos esbugalhados para a Copa dos Campeões da Europa, a turma daqui vai de Copa dos Campeões da Ásia e passa muito bem, obrigado. O torneio, que envolveu até sua fase semifinal o glorioso Bunyodkor, do Uzbequistão, time do Rivaldo e treinado pelo mesmo Zico, aguarda agora o jogo de volta da final entre o australiano Adelaide e o já citado Gamba Osaka.
Na primeira partida, o Osaka enfiou uma sacola de 3 x 0 na turma do canguru. O próximo duelo será no dia 12, mas acho que a taça vai mesmo pro Japão, a não ser que o Adelaide se revele uma espécie de LDU do outro lado do Pacífico. Vale lembrar que o Osaka joga com Lucas, ex-Atlético Paranaense. Também vale lembrar que Amaral, o cabeça-de-área de Notre Dame, atua hoje em dia nos gramados australianos. Mas não é no Adelaide, ele entra em campo pelo Perth Glory. Evitou o vexame, ao menos.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Pequenas notas
Os 10 melhores jogadores do mundo
1. Cristiano Ronaldo (Manchester United)
2. Lionel Messi (Barcelona)
3. Fernando Torres (Liverpool)
4. Iker Casillas (Real Madrid)
5. Kaka (AC Milan)
6. David Villa (Valencia)
7. Zlatan Ibrahimovic (Inter Milan)
8. Sergio Aguero (Atletico Madrid)
9. Rio Ferdinand (Manchester United)
10. Steven Gerrard (Liverpool)
Só achei exagerado o Casillas em quarto. O resto acho que é mais ou menos por aí, não?
Chico Lang nasceu na China

O tiro, no entanto, às vezes sai pela culatra. Fugindo do ludopédio nativo, a imprensa chinesa buscou um respiro no Brasileirão, dando uma notícia "quente": "Time brasileiro manda técnico embora". O time em questão: Ipatinga. A filial menos competente do Cruzeiro, se disputasse a Super Liga Chinesa, provavelmente, estaria ali pelo décimo lugar. Mas os editores do China Daily não sabem disso, então, lascam a saída de Márcio Bittencourt e a chegada de Enderson Moreira como se fossem a saída do Bielsa e a chegada do Mourinho.
Tratando a troca de técnico do Ipatinga como se fosse algo sério, o jornal mostra que 1) não tem a menor idéia de como se troca de técnico no futebol brasileiro, 2) não tem a menor idéia do que é o Ipatinga e 3) ler jornal chinês é muito mais divertido do que ir ao estádio na China.
***
Aproveitando o embalo, o China Daily também lascou uma matéria sobre Ronaldo, o glutão. O texto repercute a entrevista dada pelo roliço ex-jogador em atividade ao SporTV. Além do "circo" da preparação em Weggis para a Copa de 2006, Ronaldo confessou ter se apresentado acima do peso. Nesse caso, os editores do jornal não "ipatingaram". Meteram logo o título "Supersize me: Ronaldo back on diet" e a foto do filho de dona Sônia.
E estamos conversados.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
"É um absurdo!"
"Comentarista de arbitragem" já é algo sem sentido algum. Por isso, não dá pra criticar o Marsiglia por não ter conseguido reconhecer no lance uma das maiores fanfarronices da história do futebol brasileiro.
Brasileiros na Champions League (Terça e Quarta)
No Grupo B, com um gol de Julio Cruz no finalzinho do jogo, a Inter de Milão de Maicon e Mancini evitou uma derrota para o Anorthosis Famagusta do Chipre na casa do adversário. A partida terminou empatada em 3 a 3. Barrado por Mourinho, Adriano não ficou nem no banco.
Na Alemanha, o Werder Bremen de Diego perdeu por 3 a 0 para o Panathinaikos (Grécia) de Gabriel e Gilberto Silva. Sobrou para o Bremen a lanterna do Grupo B.
Pelo Grupo C, o luso-brasileiro Derlei marcou o gol da vitória do Sporting sobre o Shaktar Donetsk. Jogo realizado em Lisboa.
No Grupo F, o Lyon da França venceu o Steaua Bucharest por 2 a 0. Juninho Pernambucano marcou o primeiro gol, de falta.
Veja a classificação da Champions League aqui.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Podcast - Futebol de Mesa - Edição 13
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Na edição de hoje, eu (Leonardo Botti), Abimael Forquilla e Gabriel Foots não poderíamos deixar de dar o nosso pitaco sobre o final da temporada da Fórmula 1 e a reta final do Brasileirão.
No momento musical desta edição - que sempre acontece no final das gravações no boteco, quando os efeitos colaterais das cervejas e porções de salgadinhos estão em seu ápice – homenageamos Felipe Massa.
No Minuto-Torcedor, temos a participação do corintiano Rogério Roma e uma estréia de última hora. Após a gravação do programa, durante o processo de edição, recebemos uma participação do são-paulino Felipe Marra, direto da Inglaterra. Os dois torcedores travaram um "duelo virtual" interessante. Ouça e comprove.
Seja bem-vindo!
Vídeos citados nesta edição:
Veja nesse gol de Lionel Messi (Barcelona), a boa qualidade do gramado do estádio onde o Málaga (Espanha) manda seus jogos.
A atuação do goleiro Darci, do Bahia, contra o Bragantino. Achei que o Bima exagerou com o menino.
domingo, 2 de novembro de 2008
Um post sobre Fórmula 1
Fórmula 1 também não é um tema favorito aqui no Comancheiro FC, por muitos e quase óbvios motivos, mas, nesse fim de semana de corrida decisiva, nossa equipe de reportagem resolveu apurar algo que não tem nada a ver com a disputa em si.
Alguém aí se lembra do Eric Comas, o francês maluco que "se jogou na pista" depois do acidente fatal do Senna em Ímola? Pois é. Para indignação do Galvão Bueno, Comas saiu dos boxes com bandeira vermelha, sem ligar muito pra essa coisa de regulamento, e só foi parar quando um paramédico desesperado sinalizou na curva Tamburello.
Por ironia do destino - ou seria do passado? Sei lá -, Comas já havia se encontrado com Senna em um acidente, dois anos antes. O francês saiu da pista de SPA Francorchamps, bateu feio e seu carro voltou para o meio do asfalto. Senna, que vinha atrás, parou, desceu do carro e correu para tentar tirar Comas do cockpit. Essa é a história que o vídeo abaixo mostra.
Pelas imagens, seria um exagero dizer que Senna salvou a vida de Comas, certo? Certo. Ele não era o único tentando tirar o francês do carro e os paramédicos já estavam na área.
Anos e anos depois, no entanto, Comas dá uma entrevista à TV francesa e diz: "Ayrton m'a sauvé la vie". Ayrton me salvou a vida. Como? O próprio Comas explica. A primeira preocupação de Senna, quando chegou ao carro de Comas, não foi tirar o piloto do cockpit. Foi desligar o motor. O francês, desmaiado, continuava com o pé no acelerador, jogando combustível no sistema. Com o carro ligado, uma explosão era questão de tempo.
Mais pra frente na entrevista, Comas diz uma frase de emocionar até aquele canalha do Frank Williams. Falando sobre o momento em que saiu dos boxes em Ímola e sobre quando chegou à Tamburello e viu o tamanho da desgraça, o francês manda: "Ayrton salvou minha vida, mas eu cheguei tarde pra salvar a dele".
Assim, a sucursal do Comancheiro FC na China termina seu registro do domingo decisivo para a Fórmula 1.
Agora, vão almoçar, porque já passou da hora.