terça-feira, 29 de julho de 2008

Muito futebol


Segundo Kobe Bryant, essa foi uma das causas da ausência do time de basquete masculino brasileiro nas Olimpíadas. O site Terra publicou hoje matéria em que ele afirma, em tom de brincadeira, que "muito futebol" é o que colabora com a atual crise de nosso basquete.

Não se assuste. Diferentemente da grande maioria do povo norte-americano, ele sabe que o "football" é jogado com os pés. A paixão pelo esporte nasceu na infância, nos anos 80, quando ele morou na Itália por sete anos. Seu pai, Joe Bryant, jogou basquete na liga profissional local. Bryant ainda disse ser um admirador de Ronaldinho, Robinho e Kaká e principalmente de "Marta da Silva", principal jogadora da nossa seleção feminina de futebol.

É por isso que eu digo que tudo tem um lado bom. Se não fosse nossa eliminação no Pré-Olímpico de basquete masculino, não ficaríamos sabendo que um dos maiores astros da NBA adora futebol. "Informação curiosa, mas altamente irrelevante", você dirá. Mas tenho um outro argumento. Se não fosse por isso, estaríamos privados de conhecer o lado compositor-de-funk-de-protesto do grande Marcel, um dos maiores basqueteiros, digo, jogadores de basquete de nossa história.



Comentário de Abimael Forquilla: "O vídeo do Marcel nos faz pensar, mais uma vez, na preocupante relação entre ex-atletas e alcoolismo. Por falor em alcoolismo, Sócrates, o doutor, foi outro que se meteu a cantor. Pago - e pago bem - a quem conseguir para mim uma cópia do single sertanejo que ele gravou nos anos 80. Sócrates não se arrepende nem de ter entrado completamente bêbado para enfrentar o Fluminense na semifinal do Brasileiro de 84, mas, sobre essa sua aventura musical, declarou certa vez: 'Tomara que não exista mais nenhuma cópia disso'. Tomara que exista!"

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