terça-feira, 12 de agosto de 2008

Olimpíadas: Paranóia ou mistificação?

Mulé, traz mais uma Brahma que vai começar o badminton!


Abimael pede uma apresentação, Abimael ganha uma apresentação. Sou Felipe Corazza, jornalista, escrevo "ao vivo e em definitivo" da China e não ganho um tostão para isso - estou procurando me vender há muito tempo, mas ninguém aceita comprar sem nota.

Abimael cobra uma cobertura intensa da participação brasileira em Pequim. Certo, mas, sinceramente, dizer o quê? A única coisa minimamente jornalística a fazer por aqui é deixar escrita a manchete "(fulano) perde e disputará a repescagem". Aí é abrir a cerveja, esperar o dito-cujo ganhar ou não o bronze, preencher as lacunas do texto e mandar pro ar.

Nem o país anfitrião dá graça na coisa. A China vai ganhando uma cacetada de medalhas em esportes absolutamente desinteressantes para qualquer animal que caminhe sobre duas patas. Ou alguém aí acha vibrante uma competição de levantamento de peso? O amigo leitor, por acaso, já quase infartou vendo o salto ornamental sincronizado em trampolim de 3 metros? Soltou rojões durante uma partida de badminton? Então...

A cada edição dos Jogos, aumenta minha convicção de que a única importância das Olimpíadas é marcar o início de um período de dois anos até a próxima Copa do Mundo.

Comentário de Abimael Forquilla: "Felipe Corazza não ganha um tostão para escrever aqui e, até o momento, tem justificado o investimento... Claro, ninguém quer saber de badminton, Corazza. Mas será que não dá para alugar uma bicicleta, dar um rolê pela cidade e fotografar umas turistas em momento de descontração, pelo menos?"

Nenhum comentário: